
Posso prometer a mim mesmo produzir uma imagem obsoleta sobre mim mesmo.
Vivo de constâncias e inconstâncias.
Mas estou à espreita na reta de chegada com o meu cavalo azarão, sempre ele, numa condição peculiar de competitividade.
Vou formar filas para o meu consenso de ideias plurais.
Filas de espera, pois conduzo o meu pensamento ao equidistante cenário de incertezas.
Quero provar do néctar que me faz embriagar.
Embriaguês de serenidade.
Ampla.
Fortuita.
E aguardo o final de tudo, para conseguir saborear a minha vitória.
Feliz comigo mesmo, sou apenas a imagem da fortuna.
Daquela que não é em papel moeda. Apenas a de caráter e sabedoria.
Pois a fortuna está na destreza da personalidade.