
Como amanheci com medo do futuro, hoje em dia tenho pena da minha antiga culpa por não ser a minha espécie rara de múltiplas escolhas, a sabedoria personificada em tormentos.
E dos tormentos conheço demais, eles estão me aterrorizando, estou ficando fraco.
E essa fraqueza, tendo em vista os mínimos espaços de culpa, tenho que retribuir para um todo, complexo e inviolável espectro de luz.
Estou com a mente turva…
Não posso mais angariar os meus atributos iluminados, quero demais a espécie rara, tento me elevar a sua sagacidade.
Por enquanto tenho apenas que esperar.
A morte de terceiros me fará mais que um mísero pedinte, tento me equilibrar neste mundo imperfeito.
Queria ter o perdão.
Perdão por não ter culpa da minha existência.
Perdão por ter nascido e por ter perdoado o mundo, e ele ainda não pediu o perdão para mim.
Essa maldita humanidade.
Humanidade escrota que me fez refém de mim mesmo.
Sim, e se sou refém de mim mesmo, não posso em hipótese alguma saber que terei apenas a minha fé, pois ela não é suficiente.
Apesar disso, a minha fé votou.
Sei que passarei fome e necessidades.
Mas estou acompanhado, e ele é o meu pecado, estou acompanhado do meu pecado, o pecado da carne.
Sim, saberei retribuir a todos os que estão aplaudindo o meu fracasso, uma estrondoros vitória!!!
Ela virá, apesar das minhas dificuldades em ser uma espécie rara, tão rara é a minha essência.