
O tempo está passando…a fila de pessoas odiosas que um dia me deixei cativar anda, e como anda.
Um dia embriagado eu quis que meus tormentos fossem dizimados pelo sabor etílico e perfumado.
O odor…
Agora vejo abutres…a danada da sobriedade, amiga sobriedade, sacana sobriedade.
Eu não merecia enxergar o desprezo pelos meus conterrâneos, os fidalgos, mas ora, que fidalguia mais preciso?
Talvez o tempo me leve logo daqui.
Mas eu sei que antes terei que me consumir pelos dejetos do livre arbítrio.
A maré está putrefata, a maré nunca foi vista como uma coisa boa, a maré leva todo o meu escárnio.
Estou sóbrio, e com a sobriedade tenho a plena convicção de que não tenho como me inserir no contexto.
Não estou inserido…vou esperar a dor da mágua me abater de vez.
O fundo do poço é um habitat bastante agradável.