
Já se foi o tempo de ter que pedir perdão a mim mesmo.
Não sou mais escravo dos meus vícios mundanos, por mais que tenha a clarividência do pormenor do resgate.
Me resgatei com milhões de possibilidades.
Era escravo da bebida, hoje costumo dizer que prefiro ficar no cigarro e no cafezinho, mesmo sabendo que posso morrer neles também.
Mas o ópio embriagante não os quero mais.
Um dia de cada vez, me apresento na fortuna da sobriedade, isso eu consegui com muita dificuldade.
E aqui vos escrevo dentro de um seletivo espaço onde a cura dos meus anseios mórbidos cicatrizaram.
Vou na constância da sobriedade.
Uma vez mais jogo a reflexão diária para dentro do meu ser.
Completamente absorto com os enraizados momentos sublimes, submeto o meu prazer a orgasticos goles de sobriedade.
Sem melancolia.
Um dia de cada vez.