
E na beira da calada, investigo causas e efeitos dos meus infindáveis questionamentos relativos à saúde.
Por vezes me pego dentro de uma reflexão, outras sinto uma dor aguda que dilacera a minha garganta.
Tão castigada pelos tiques vocais, tão rouca com os calos descomunais.
O que quero mesmo é sobreviver, é ter sobreviva nesse mundo louco. Todas as qualificações negativas a esse mundo eu já adjetivei.
O que me falta agora é um pouco de sossego.
Quero trilhar todos os caminhos inerentes ao distúrbio hormonal, ter caracterizações de saúde plena.
Me infiltrar nos momentos serenos, até porque o passado é nefasto, o presente já se foi e o futuro é agora.
Pelos caminhos vou voando, com sonhos, na brisa, entretido nos momentos mágicos.
E o além é logo ali, bem perto da misericórdia.