
Distante de todos, inerte aos efeitos da planta, volta e meia me faço intimamente cruel a mim mesmo.
Fazem oito dias que meu remédio foi comprado. E já acabou.
Daí tenho de correr para repor. Urgentemente, sem pestanejar.
E assim sigo medicado por esses caminhos de indefinições, caminhos tortuosos, descaminhos, desalinhado com a mente, estático como o verso.
E de tanto cantarolar, eu acabo avistando o sábio poeta marginal, ele não tem muito a falar, mas o escuto com paciência.
O pouco que tinha pra falar, eram verdades absolutas, daquelas que ouvimos do melhor amigo, insalubridade toda via uma via de fato.
Organizando melhor meus pensamentos, descubro a chave da mesma estória reduzir num completo abandono da precariedade indistinta.
Vou caminhar no rumo da lamentação, vou insurgir contra os espelhos que me mostram a escárnia verdade.
Um até breve…