
Costumo me magoar quando me vem a mente lembranças de um passado sombrio, onde muitos tripudiaram do meu ser.
Por enquanto vivo de lembranças más, que não me fazem bem.
Recorro a interpretação alheia de fatores nem sempre explicáveis. A vida é concorrência putrefata, as pessoas passam por cima de você, elas apenas querem seus objetivos.
E aqui fixo perdendo meu tempo em pensamentos opostos ao que eu poderia representar.
Sim, passaram por cima de mim, me esmagaram, me pisotearam.
Tentei explicar às outras pessoas esse questionamento, e elas não me compreenderam.
De certo, passei a errado. Não tive sensibilidade para entender? Talvez os outros não a tiveram.
Passei a manhã pensando no passado, onde fui de fato massacrado. Levanto. Esses pensamentos não são bons.
Tenho piedade de mim.
Não vale à pena fixar esses pensamentos sobre o meu calvário.
Um pouco mais aliviado, encaro meus momentos como único. Tenho convicção de que a minha essência é rara.
Azar de quem a perdeu.