
Reluzir uma improvável interferência no psíquico do emocional, causa-me calafrios imensos.
Estou um pouco confuso.
E essa confusão mental está cada vez mais intensa, está afunilando no meu interior. Me levando ao mergulho indefinido de nuances e situações adversas.
Provo cada vez mais o néctar que me deixa equilibrado. Sim, uma dose a mais de pregabalina.
A risperidona teve que vir à tira-colo.
Espero os instantes me deixarem equilibrado.
Demora um pouco para fazer efeito. Lido diariamente com a condição máxima da minha mente em desordem.
A desordem é fatal!!!
O que vale ressaltar em tudo é o fato de que eu estou vivo.
Minha memória vive a insanidade do que perdi ao longo da vida. Tento me restaurar cada vez que atinjo o ápice do efeito relaxante dos fármacos.
Meu organismo está dependente. Bastante dependente.
Por um instante, observo apenas as situações que se foram. Amizades perdidas. Disfunções sociais.
O anexo da consciência é um grande dependente farmacológico.
Respiro.
Sobrevivo.