
Quantas vezes mais?
Por quanto tempo irei percorrer os labirínticos caminhos da destreza, pelos meus que se foram há tempos, e nunca voltam.
Estou aqui, morrendo, e não tenho a quem recorrer.
Os meus filhos se foram. Vivem as vidas deles. E estou aqui, na mão de minha mãe, minhas irmãs.
Estou morrendo…
Ninguém mais para segurar as minhas mãos.
É só…
Partir desse jeito, sem deixar a culpa pelo caminho, se enebriar de Pilatos que lavam as mãos por mim.
E assim acabo o meu diário…solitário…indigesto.
Muito o que lamentar, muito.
Isso é um retrato, apenas um retrato de um ente querido que está partindo…