O expresso da fumaça

Ia comentar sobre algumas situações humanas em relação ao desplugamento do cérebro com a realidade.

Uns bebem, outros fumam maconha, outros cheiram cocaína, outros lá no velho continente usam a heroína. Outros fumam crack.

Eu confesso que já usei de tudo, menos a heroína que não existe aqui no Brasil. É produto europeu.

Abusei do álcool de tal forma que tive duas pancreatites. Cheguei de fato, no meu fundo do poço.

Hoje estou aqui, deslizando entre uma ou outra dose de antipsicotico e ansiolitico, administro também recreativamente thc no meu organismo. E acho até que está servindo como ansiolitico também.

Não bebo mais, aliás a bebida é a grande desgraça da humanidade. Mas como estou sempre propenso à recaídas diante do meu assumido alcoolismo, vez por outra morro com 5 latinhas de cerveja. Apenas isso.

E vejo como compensar tudo. São recaídas, não tenho depois ressaca física, apenas uma onda de pensamentos negativos no dia seguinte, pensamentos intrusivos que me baqueiam ao acordar.

Me recompondo com pregabalina e maconha, equilibro com a risperidona. Espero a hora da quietiapina, essa me leva ao sono profundo.

E assim vou conduzindo meu esqueleto mental.

Quando a mente desequilibra, o esqueleto vem junto, e desmorona no chão.

Mil salvas ao meu processo de sobrevivência no mundo das perfeições.

Estou vivendo, um dia de cada vez, primeiro as primeiras coisas, a minha vida.

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