
Digitar é de fato uma terapia relaxante.
Lá se foi a época das Olivetti, onde para se “bater” numa máquina de datilografar, dava um trabalho imenso.
E tome barulho.
Mas era muito prazeroso datilografar, existia até os cursos de datilografia.
Eu não fiz esse curso, preferi “dedografar”, como se digia na época como expressão usual.
A minha “Olivetti” era azul, novinha em folha, quando espatifei ela no chão, deixando-a cair de minhas mãos por acidente.
Daí apareceu os computadores, e os teclados, e depois os laptops e a digitalização por completa.
Ótimas lembranças as minhas.
Vou procurar uma foto para a Arte Gráfica que represente esse tabu quebrado.
Digito no silêncio introspectivo.
Digito na calma de quem sabe relaxar.
Digito no embalo da vida, no embalo do pensamento, no embalo dos sonhos, no embalo da vida.
Digito por prazer absoluto.