
Por um instante a mais de raciocínio sobre os elevados meios em que eu fico contemplando a imensidão de possibilidades na vida.
Vida para ser espiada, porque não.
Os passos que cada um damos, são milimetricamente observados por uma infindável e malévola atmosfera observatória.
Sou e serei sempre observado pelos meus olhos esquizofrênicos.
Várias vidas foram dadas para várias pessoas.
E delas fizeram o que bem entenderam.
A minha é supostamente a vivida com o pensamento nas benção sagradas da alegria.
Passei por muitos momentos cruciais, obtive o respaldo de uma certa morosidade para ficar calado diante de tanta coisa errada.
Não vejo com bons olhos a situação de meu convívio.
Não observo com bons olhos os que me servem pois deveriam servir com mais elegância.
Sou e serei sempre o fiel opositor das situações incorretas que pairam sobre mim.
Sei que estou na contramão da socialização, e não saberia mais como me comportar, caso não estivesse com tantos compromissos com a verdade.
Aqui, deixo o meu testemunho horripilante sobre a mutável condição de um Big Brother, onde somos todos vigiados para a eternidade.