
Esperando o domingo acabar.
De fato todos os pormenores da existência foram por mim suportados.
Vivo em uma constante e variável metamorfose na minha existência por esse mundo misterioso.
Tão misteriosa a minha essência maldita dos pormenores enraizados e sequelados na minha abarrotada bagagem de vida.
Vivo a sutileza de um maldito abençoado pela abundância da fé, e ela é incontestável e inabalável.
Fui poeta por muito tempo, hoje apenas as minhas crônicas podem ser perversas no meu mal dizer, repetidamente a minha essência de uma vida absorvida em nuances.
Os nuances passaram como flashs e sei demais as parcelas que devo ainda pagar.
Pois se não estou nesta jornada de graça, sou eterno devedor de uma suposta felicidade.
E essa felicidade supostamente anda perto de mim, mas sempre que quero alcançá-la, foge vertiginosamente de mim.
Por isso digo e repito: vamos todos coroar a atribuição da felicidade provisória, de parcelas, perto de mim e possivelmente atingível.
E por isso vivo na esperança de poder a alcançá-la um dia.