
Quando eu era jovem, não percebia a maldade humana, consequentemente achava que poderia de forma pontual, vencer na vida sem nenhum problema.
Acreditava em mim, tinha vários sonhos, eu de fato estava esperando o meu momento para vencer.
Mas a humanidade mostrou com o tempo a sua face cruel.
Fui levando rasteiras do mundo, caía, me levantava, e daí surgia uma nova contramão.
Levei tanta queda que aprendi que seria muito, muito difícil.
O mundo roubou os meus sonhos, a humanidade cuspiu na minha cara, fiquei refém de mim mesmo.
Hoje eu observo que o fato de estar vivo aos 50 anos de idade, é verdadeiramente uma dádiva divina.
Ainda sonho, mas com um pé atrás. Vivo e vibro com cada vitória, cada degrau que subo.
Mas sou um eterno sonhador…sonho demais da conta.
Sonhar, bem, sonhar é de graça.