
O reencontro com a vida, a vida por si só obriga a pessoa a se adaptar a ela, reencontrar-se nela, é muito necessário.
Eu sinto dentro de mim uma veia pulsante por toda uma existência combalida de infortúnios, mas hoje a brisa faz parte da minha vida.
Nunca me furtei de enfrentá-la, em nenhum momento de minha existência.
A vida para mim sempre foi um desafio.
E esse desafio eu desfrutei enfrentando-o, olhando de cara para ele, e dizendo: “vida, quero te devorar.”.
Devorei por muito tempo, cada capítulo de sua estória.
E que estória…
Sub-dividi em literatura todos os fragmentos dela, e hoje possuo seis títulos, meus retratos retratados em romances.
Costumam dizer que eu escrevo sempre sobre mim, ok, se possuo vários retratos meus, por que não dissecá-los?
Ainda tenho vários outros retratos, eles irão aparecer com o passar de minha jornada neste mundo, às vezes ingrato, mas de ingratidão se brota uma boa literatura.