Por tudo o que vejo…

Não seria mero acaso observar por dentro de uma ótica cristalina, o prazer cotidiano da busca incessante pela paz interior. A paz que acomodaria de uma vez por todas nossas angústias e questionamentos. Penso que seria de fundamental importância a harmonia que seria celebrada num olhar profundo e emblemático.
O olhar descomprometido de um flerte ao acaso, representaria todo o processo de afirmação constante, e da sabedoria afirmativa dos deslumbres do prazer. Posso olhar profundamente e enxergar coisas bonitas dentro de situações nada favoráveis…
Um flerte para o interior, precisamos enxergar dentro das profundezas do nosso ser, temos que abstrair tudo o que há de saudável dentro do nosso instinto, dentro da nossa alma, que perpetua constantemente através da nossa consciência.
Por tudo o que vejo, entendo que existem possibilidades para os experimentos do prazer, apesar das constantes inquietações que assolam a minha perspicácia, pois dela se fez a couraça de uma armadura sólida e iluminada!
Posso ver sim, posso enxergar com um olho apenas, como uma visão de pássaro, onde o horizonte se estende para todo um raio de 360 graus. Um simples pestanejar já limpa as faces do que eu quero perpetuar, e a lama se encarrega de escorrer como lágrimas… Limparei tudo, quero uma visão cristalina.
Para se conquistar o elemento fundamental da sabedoria e do equilíbrio, é preciso complacência, um sentido agudo e eficaz do caminho que se estende ao fundo do olhar, nunca saindo da beira da estrada que nos levará definitivamente para o fundamento divino.
Sob a ótica do sentimento de paz e esperança, vejo possibilidades para todos os tormentos, vejo acima de tudo, um milhão de turbilhões e transístores por onde passam todos os canais receptores, para poder afirmar, no fundo da minha concepção abstrata, que tudo pode ser imensamente maravilhoso.
Vamos olhar com muita calma, uma concentração que ultrapassa o radical. Neste momento, não dá sequer para pestanejar… Olharemos fixo para a eternidade!    

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