
Vamos ao retorno de tudo.
Viemos ao mundo só, e deste mundo nada levaremos.
Portanto é necessário saber que do mundo nada tenho e nada levarei a não ser minha alma, que já se foi há muito tempo, e que ela poderá retornar na partida.
Na partida de um novo sonho, sonhar é necessário.
Na partida para uma nova graça, abençoada como só ela pode ser.
E de tantos sonhos roubados, de tantas partidas significativas, parto para um novo reino, o da consciência da inconsequência sagrada e atribuída.
Portanto é necessário sonhar.
Sonhar com um admirável mundo novo.
Brave New World.
Brave New World.
Assim falou, em inglês, o sábio.
O sábio, da divina posteridade, da divina prospecção.
Sagrada, abençoada.
Fale-me dele um dia, sou sabedor de suas atribuições.
Admirável que só eu posso saber, como a imaginação de quem virou passa, passa de um delicioso mousse.
Azeda como a vida lhe mostrou ser…