
Tendo em vista uma situação que não alivia nunca, meus pensamentos compulsivos estão pra lá de obsessivos.
Mais uma vez me pego aprisionado a eles.
A terapia de momento é essa: digitar para poder aliviar os obsessores criativos que permeiam a minha reflexão introspectiva.
Já se foi o tempo em que eu perfilava antídotos para a minha reflexão frenética, trazendo serenidade no meu pensar, contrapondo o meu pesar.
Por hora me vejo prisioneiro de mim mesmo.
Mas possuo subterfugios para fugir da singularidade que é a minha vida impermeavelmente aguda.
Pensamentos agudos.
Culpa.
Olho para o passado e vejo os meus pecados inundar a minha situação cotidiana.
Não posso me deter ao princípio do alívio, se essa referida culpa não me abandona.
Vivo a culpa pelos meus pecados.
Agora, já aliviado, vejo o quanto me faz bem o exercício da literatura. Digitar me traz alívio temporário, foi assim durante toda a pandemia.
Serenamente me curvo aos mais oblíquos sentimentos de reveses. Eu tenho a chave da essência da liberdade.
E ela virá, logo após eu publicar este post.